





Filme que acaba de estrear no Brasil une comédia e reflexão sobre o típico humor argentino
Se existe uma diferença entre brasileiros e argentinos essa fica por conta do respeito ao cinema de seu país. Enquanto brasileiros ainda torcem o nariz para o cinema nacional, os argentinos prestigiam e fazem fila para ver filmes produzidos em seu país. O cinema argentino sempre soube retratar muito bem os personagens que mais representam sua cultura, principalmente a portenha, ou seja, a cultura das ruas de Buenos Aires.
Essa riqueza de figuras peculiares sempre foi homenageada em tangos e boleros argentinos e muito bem utilizada no cinema. Homo Argentum é um desses casos, sucesso estrondoso de público que já levou 1,7 milhão de espectadores argentinos ao cinema, configurando-se como a maior bilheteria pós-pandemia na Argentina.
O Que Tem Pra Ver?
Guillermo Francella, figura ilustre da TV argentina e também do cinema, interpreta simplesmente dezesseis personagens diferentes. Dirigido por Gastón Duprat e Mariano Cohn, o filme retrata diferentes camadas da riqueza do imaginário portenho. São dezesseis histórias curtas que ficam entre um e doze minutos onde Francella protagoniza momentos impagáveis da alma argentina.
Entre os dezesseis esquetes obviamente há um que envolve turistas brasileiros. Francella interpreta um típico argentino que perambula o Centro de Buenos Aires com ofertas de pacotes turísticos, câmbio e shows de música típica. As vítimas? Sim, os turistas brasileiros e seus reais… Mais não conto.
Além de Francella, o elenco do filme ainda tem nomes como Eva de Dominici, Millo J, Miguel Granados, Clara Kovacic, Vanessa González, Juan Luppi, Gastón Sofriti, Dalma Maradona e Guillermo Arengo.
Homo Argentum está nos cinemas, veja o trailer:

