Renato Cohen faz live no New Dance Order do The Town


Bitsmag

Há anos sem fazer esse tipo de apresentação no Brasil, o DJ e produtor conversa com o Bitsmag sobre o festival e suas produções

Bitsmag: Faz muito tempo que você não se apresenta ao vivo aqui no Brasil. O que a gente pode esperar da sua apresentação no The Town?

Renato Cohen: Vai ser um híbrido entre live e DJ set. Vou incluir minhas músicas principais, as músicas que mais fizeram sucesso. Eu fiquei até surpreso, quando eu comecei a montar tinha mais do que eu esperava. Tem uma cadência de pista, mas tudo de um jeito diferente.

Bitsmag: E vai ter outros músicos no show? Como é que vai ser?

Renato Cohen: Só eu mesmo, tem uma produção com vídeo, mas de som mesmo, só eu. 

Bitsmag: E os teus últimos lançamentos, você está lançando muita coisa, inclusive você relançou a Sudenly Funk que é de 10 anos atrás né?

Renato Cohen: É a mesma versão da original. Há dez anos ela saiu num selo de techno pequeno e foi crescendo. Ela virou a arma secreta dos DJs. Era de um selo obscuro e os DJs tocavam porque funcionava bem. E de uns anos pra cá, antes da pandemia, 2018, tocavam muito nos festivais da Croácia. Mas eu fiquei sabendo depois, fiquei surpreso. Aí me procuraram (o selo Defected), me escreveram e pediram para lançar. 

Bitsmag: E você também tem um selo, o Massa Records. Você lança só suas produções ou você tem outros artistas também?

Mais sobre o The Town

Renato Cohen: Não, eu tento não lançar as minhas próprias produções. A ideia é lançar gente mais nova, gente da cena, principalmente de São Paulo, do Brasil.

Bitsmag: Fala um pouco desses artistas

Renato Cohen: O último release foi um artista do sul, o Perrone. Antes dele lançamos o From House to Disco que explodiu. Aí tem o Benjamin Ferreira, que é meu parceiro. O Ney Faustini fez um release. É basicamente música pra pista, não tem muita essa de estilo. Tem que ser tipo de você que funcione pra tocar. Entendi. Então pode ir no house, no techno, no disco, o que for.

Bitsmag: Você faz muitas turnês fora do Brasil, qual é o clube do mundo que você mais gosta de tocar?

Renato Cohen: Ah, é difícil. É meio óbvio, eu sei, ma eu gosto do Berghain. O Womb, no Japão. Eu diria que aqui em São Paulo tem um movimento de festas, não club. Acho que a cena aqui em São Paulo está pegando fogo, cada vez mais legal. Eu sinto isso acontecer muito aqui, essa química assim do público. Não dá pra escolher lugar, né? Com certeza São Paulo é um dos lugares mais legais no momento.

Bitsmag: E além do The Town, quais as próximas apresentações? Seja em live ou set

Renato Cohen: Olha, o live por enquanto só no The Town.

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