















Alice Punk da Dior Reinventando a Alta-Costura na Semana de Moda de Paris
O último desfile de alta-costura de Maria Grazia Chiuri para a Dior fez uma alusão a Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll, mas adaptada ao século 21. O desfile apresentou uma Alice Punk inspirada na artista surrealista americana Dorothea Tanning.
Um País das Maravilhas Surrealista:
O desfile foi realizado no Musée Rodin, espaço utilizado frequentemente pela Dior para seus desfiles. O show transportou os convidados para uma paisagem fantástica. As modelos, exibindo interpretações ousadas do icônico visual de Alice, apresentaram rendas intrincadas, botas gladiadoras de couro e penteados dramáticos. A atmosfera era eletrizante, com uma primeira fila que incluía Pamela Anderson e Venus Williams.
Visão de Chiuri: Escapismo e Imaginação
Em um momento de mudanças culturais, Chiuri enfatiza o poder da imaginação, destacando o foco da coleção no escapismo e na auto-expressão. A designer afirmou nos bastidores:
A moda é um playground para a imaginação
Maria Grazia Chiuri, diretora da divisão feminina da Dior
Navegando na “Era Trump”:
A Dior tornou-se sinônimo da “era Trump”, com seu icônico New Look adornando os guarda-roupas de Melania e Ivanka Trump. No entanto, esta coleção divergiu, inspirando-se na silhueta trapézio de Yves Saint Laurent e na estética surrealista de Dorothea Tanning.
Alta Costura – Verão 2025
Uma História de Sucesso Comercial:
Sob a liderança de Chiuri, a Dior experimentou um crescimento sem precedentes, com receitas triplicando nos últimos anos. No entanto, em meio a rumores de uma possível mudança de designer e aumento da concorrência da Chanel, Chiuri entregou uma coleção que foi comercialmente bem-sucedida e artisticamente ousada.
Quem vai suceder Maria Grazia Chiuri na Dior?
Há muitos rumores sobre quem vai ser o sucessor de Chiuri na tradicional Maison francesa, na divisão feminina. O mais cotado é Jonathan Anderson, atual diretor criativo da Loewe que reviveu das cinzas a marca espanhola.