Quarta temporada de The Morning Show chega ao final


Bitsmag

Veja trecho do penúltimo episódio do seriado

A quarta temporada de The Morning Show está fervendo. The Morning Show é o seriado que marcou a estreia da Apple TV como produtora e plataforma de streaming, em 2019. Reese Witherspoon e Jennifer Aniston são as protagonistas e também produtoras da série que fala sobre os bastidores de um jornal matutino. 

The Morning Show é um novelão discutindo jornalismo tradicional, esse que anda tão em crise com a predominância das redes sociais na mídia. 

Na primeira temporada a série teve como assunto principal abuso sexual no local de trabalho. Era a época do movimento #MeTo. Sempre discutindo o papel da mídia na repercussão das discussões, os dois personagens principais, Alex Levi (Jennifer Aniston) e Mitch Kessler (Steve Carell), eram os apresentadores do The Morning Show. O âncora acaba sendo demitido por ser o centro de várias denúncias.

O que é o fim de carreira para um, é o começo da vida de outro. Enquanto a demissão acontece exatamente no momento em que a emissora já pensava em renovar, a personagem interpretada por Reese Witherspoon, Bradley Jackson passa a ter uma voz mais abrangente.

Na segunda temporada, que foi disponibilizada em 2021, o tema principal foi a pandemia, além da discussão sobre a cultura do cancelamento. O âncora Mitch, já fora da TV, lida com o cancelamento e tenta se redimir, sem sucesso. Nos bastidores a questão é desigualdade racial e social no ambiente de trabalho. 

A terceira temporada mergulha na crise da mídia tradicional pela ameaça das grandes empresas de tecnologia, além da radicalização na política. O enredo central envolve a proposta de aquisição da empresa UBA, a produtora do The Morning Show, por um poderoso bilionário da tecnologia. A rede UBA ao mesmo tempo sofre com um ataque cibernético e o consequente vazamento de emails e segredos.

A vida dura dos jornalistas de campo, como os que cobrem guerras, é outro assunto tratado na terceira temporada mostrando repórteres cobrindo a guerra da Ucrânia e o extremismo político. Bradley acaba se envolvendo de forma muito complicada quando vai cobrir a invasão do Capitólio, em seis de janeiro de 2021. Ela acaba encontrando seu próprio irmão entre os invasores o que lhe causa uma grande dor de cabeça e ela acaba ficando na mira do FBI. 

A quarta temporada fala da fusão entre a UBA e a UBN e como essa nova administração influi no dia a dia do jornal matutino. A questão do jornalismo face ao poder corporativo está no centro das atenções, bem como o sucesso de novos formatos, como o podcast. Novos programas entram na grade da nova empresa, como um podcast de um influenciador. A atriz francesa Marion Cotillard é a chefe executiva da fusão, Celine Dumont. Boyd Holbrock é o apresentador de podcast Brodie cuja relação com Alex Levi vai mostrar bem a questão jornalismo tradicional x influência.  

A grande discussão na quarta temporada, portanto, é o foco nas ameaças dos poderes digital e corporativo ao jornalismo, um assunto da maior importância e que provoca muita polêmica. 

E nesta temporada, a Bradley Jackson tem uma jornada dura discutindo sua identidade como jornalista. Além da questão da perseguição do FBI, Bradley s vê em mais uma investigação complicada, desta vez envolvendo a própria empresa o que vai levá-la a correr muito perigo.

Veja um trecho do penúltimo episódio da quarta temporada de The Morning Show:

Bitsmag