Artista multimídia sul africano tem várias obras, filmes, performances e óperas agendadas
Um dos maiores artistas plásticos vivos é o sul africano William Kentridge. Multidisciplinar, ele já teve exposições e retrospectivas nos quatro cantos do mundo. No Brasil a Pinacoteca de São Paulo sediou uma retrospectiva, Fortuna, em 2013. O Instituto Inhotim tem na sua coleção permanente a instalação I Am Not Me, The Horse Is Not Mine (2008), na Galeria Galpão (G11).
Este ano e no próximo vários museus, galerias e festivais em várias cidades do mundo irão receber as obras do artista. No Festival Internacional de Cinema de Toronto acaba de estrear Self Portrait as a Coffee Pot, seu filme mais recente, um apanhado de seu método de criação. Como ele cria desenhos de tamanho gigante em pastel inspirados nas suas memórias de infância em Joanesburgo.
Em dezembro, na semana de arte de Miami, que sedia, entre outras, a Art Basel, será encenada uma ópera de William Kentridge, The Head & The Load. O espetáculo engloba música, dança, projeções, esculturas em movimento e cenários criados pelo artista.
De setembro a dezembro a Royal Academy of Arts de Londres exibe uma mostra individual de William Kentridge, a maior exposição do artista já produzida no Reino Unido.
O museu Barbican, também em Londres, irá apresentar uma série de seis performances desenvolvidas pelo centro mantido por William Kentridge em Joanesburgo. O espaço, chamado The Centre for the Less Good Idea, é uma incubadora de novos criadores.
Em Los Angeles o museu The Broad vai sediar a maior exposição de William Kentridge na cidade em duas décadas. De novembro de 2022 a abril de 2023 o museu apresenta uma retrospectiva do artista.
Nascido em Joanesburgo em 1955, William Kentridge vem criando desenhos, ilustrações, filmes, esculturas, produções teatrais e óperas. O artista segue vivendo na África do Sul, apesar de ser convidado frequentemente para se estabilizar nas grandes metrópoles da arte mundial.