Colaboração do maior nome do pop surrealismo com o American Ballet Theater
O American Ballet Theatre, acaba de lançar uma colaboração para muitos inusitada. O artista mais conhecido do movimento pop surrealista, Mark Ryden, fez os cenários e o figurino do balé Whipped Cream, com coreografia de Alexei Ratmanski e música de Richard Strauss. O balé foi encenado pela primeira vez pela Vienna State Opera em 1924 e o título na época era Schlagobber.
O estilo de Mark Ryden, misterioso e ao mesmo tempo um reflexo da inocência da infância, se traduz em um espetacular universo singelo e rico para a coreografia de Alexei Ratmanski. Uma combinação de fantasia e surrealismo, o balé Whipped Cream, em português “creme chantilly’, foi encenado com a estrela Misty Copeland em algumas das apresentações, em maio e junho. Não há ainda informação se o balé foi gravado para um lançamento em cinema, DVD ou streaming.
A empreitada segue a tendência de colaborar com artistas contemporâneos, retomada pelo New York City Ballet há poucos anos. Na ópera também é comum a colaboração com grandes artistas plásticos, como a parceria da Metripolitan Opera com William Kentridge em Lulu, The Nose e A Flauta Mágica.
O New York City Ballet, que sempre colaborou com artistas de várias vertentes como Noguchi, Andy Warhol, Jasper Johns, Julian Schnabel, Roy Lichtenstein, Keith Haring e Francesco Clemente, tem recentemente convidado artistas da nova geração num movimento de levar o balé a um público que não tem intimidade com esse tipo de arte.
Desde 2013 o NYCB vem apresentando a cada temporada um balé realizado em colaboração com artistas jovens como Marcel Dzama, a dupla de grafiteiros FAILE e o francês JR.
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