Big Beach Brasil sacode o Flamengo com set previsível porém caliente de Fatboy Slim


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Se deu mais ou menos de 250 mil pessoas não se sabe, mas que bombou isso bombou, e já era de se esperar. Fatboy Slim também não quis correr riscos: foi “hit” pra todo lado incluindo Chemical Brothers, Underworld e até Deee-Lite que, de forma previsível, levantaram a galera. A música que o DJ e produtor fez em homenagem ao Rio foi um funk maciço com muita gíria local, a despeito do que ele próprio havia dito em entrevistas, que não tocaria funk. A propósito, nesta hora, o mega telão exibia nomes de diversos locais espalhados pelo mundo, tudo ótimo se não fosse o pequeno detalhe de que cada localidade remetia apenas a lugares sofridos, como o Haiti, Sarajevo, Baixada e afins. Estranho.

Com a festa formada, não faltou a prata da casa: o velho e bom funk do morro, mas com jeito europeu. Fatboy, ao sentir o real clima da grande festa praiana, mandou ver James Brown e muita música black como interferências principais no set que fazia questão de não ser mixado. Era um corte atrás do outro.

Cortes secos porém precisos, de um DJ que tem experiência, mas o que lhe importa mesmo é a interação com o público. E isso ele soube segurar e empolgar. Antes dele tocaram em sets diminutos de meia hora os DJs Marky e Patife. Jon Carter teve melhor sorte e emplacou por uma hora fechando magistralmente com o mega hit Big Fun do Inner City. Fatboy Slim entrou por volta das 19 horas.

O show acabou antes do previsto, às 21 horas, com um espetáculo de queima de fogos. Fatboy chamou Jon Carter, Marly e Patife que se juntaram no palco e fizeram uma verdadeira farra saudando o público. Sem muito pra onde ir depois do show, VIPs tentaram faturar um pouco mais na área abastada, onde tocaram Patife e Jon Carter, acotovelando-se com famosos como Daniela Cicarelli, Otávio Mesquita (?), Fernanda Torres, Andrucha Waddington, Pedro Buarque, Mariana Ximenes, Maitê Proença, Pedro Neschling, Thiago Lacerda, entre outros. Sem dúvida a noção de música eletrônica como algo "alternativo" é coisa ultrapassada…

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