O sambódromo paulista estava totalmente caracterizado para o festival. Às18h30min as tendas já tinham movimento considerável, principalmente a The End, com o set de Mark Farina, o primeiro grande nome internacional a tocar.
O clima foi bem diferente de Interlagos, mais frio, mais concreto, menos rave, mais show.
O espaco dos VJs acabou se configurando como ponto de encontro, uma bela idéia.
Mas uma coisa é certa, em Interlagos tinha uma vibe que não teve no Anhembi, mais desencanada, e com muito, mas muito mais espaço para fugir das super-lotações das tendas no horário de pico.
Apesar do apelo pela paz, com 20 mil balões soltos no ar à meia-noite, perto do Outdoor Stage, o festival mostrou que ainda tem resquícios de um evento produzido num país não acostumado à democracia. O policiamento ostensivo da Polícia Militar, que desfilava por todo o espaço completamente armada, foi a nota de desconforto. Muita gente foi presa e algemada, principalmente por porte de Ecstasy.
A produção do evento declarou que o policiamento da PM foi condição da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, para que o evento acontecesse e não uma imposição da organização.