A história de Monica Lewinsky sob uma lente menos machista
É a terceira temporada do seriado American Crime Story que foca num crime de grande repercussão. A primeira temporada foi sobre o assassinato de Nicole Brown pelo jogador de futebol americano OJ Simpson, nos anos 90. A segunda temporada conta a história do assassinato do designer de moda Gianni Versace.
Já nesta temporada o crime é abuso sexual. Nos anos 90 o então presidente Bill Clinton sofreu um processo de impeachment após virem a público diversas condutas de predador sexual, sendo a mais notória o affair com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.
Com dez episódios a série fala da crise política e de opinião pública que se abateu sobre o então presidente, marido de Hillary Clinton.
O tema é interessantíssimo, inclusive porque este mês se comemora o aniversário de um outro processo de impeachment, o Watergate.
Em Impeachment: American Crime Story a gente acompanha toda a jornada de batalha política centrada nos Clinton, naquele momento recém empossados na Casa Branca. Os dois papéis mais importantes do seriado, no entanto, são Linda Tripp e a Mônica Lewinsky.
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Linda Tripp, interpretada de forma magistral por Sarah Paulson, foi uma servidora pública que trabalhava na Casa Branca antes de Clinton ser empossado. O primeiro episódio vai mostrar a justificativa do personagem Linda Tripp que até hoje é odiada porque gravou as conversas com Mônica Lewinsky.
O suicídio do conselheiro Vince Foster, que era colega de Linda, trabalhava com ela na Casa Branca, é mais um dos escândalos da administração Clinton e tem ligações com o caso White House Travel Office, um caso de corrupção. A richa de Linda Tripp com Clinton vem daí, ela foi afastada da Casa Branca logo depois do suicídio de Vince Foster e foi remanejada para o Pentágono.