Skin retrata história verídica de membro de gangue racista
Skin, filme a ser lançado esta semana nos Estados Unidos, é dirigido pelo vencedor do Oscar em curta-metragem de 2019, o israelense Guy Nattiv. Jamie Bell interpreta Byron “Pitbull” Widner, um membro de uma gangue de supremacistas brancos.
A história é verídica: Widner estrelou o documentário Erasing Hate que mostra sua jornada ao deixar a organização extremista e o processo de remoção das tatuagens altamente racistas que ele portava, inclusive no rosto. O processo de remoção das tatuagens foi pago por um sobrevivente do Holocausto. O documentário pode ser visto no Brasil pelo serviço de streaming Vimeo.
Skin é lançado num dos momentos mais críticos da história dos Estados Unidos em relação a direitos humanos. Há dois anos o protesto de extrema direita Unite the Right, na cidade de Charlottesville, acabou com uma morte e várias pessoas feridas.
O presidente Donald Trump tem se aproximado cada vez mais desse tipo de apoiador de sua base de eleitores. Este mês o Trump tuitou dizeres racistas contra quatro congressistas. Ele disse que elas deveriam “voltar para seus lugares”, sendo que todas são cidadãs americanas, três delas nascidas nos Estados Unidos.
Skin foi lançado em 2018 no Festival de Toronto e foi exibido também nos festivais de Berlim e Tribeca. Em 2019 Guy Nattiv ganhou o Oscar de curta-metragem live action com um filme homônimo mas que mostra uma outra narrativa, diferente do longa, mas dentro da mesma temática.
Confira o trailer do longa Skin:
Trailer do curta-metragem ganhador do Oscar de 2019: