Brega chic!


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Paletó de Lamê confere ao termo brega um novo significado, cheio de romantismo e até sofisticação  

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Paletó de Lamê confere ao termo brega um novo significado, cheio de romantismo e até sofisticação 

Os anos 70 no Brasil foram bizarros no que diz respeito à cultura. Tanto no cinema quanto na música havia um desfalque grande de artistas e demais cabeças pensantes, num mercado devastado pela repressão política. Enquanto isso, a TV mostrava um mundo alegre e feliz, propagado pelos programas de auditório, onde Chacrinha, o rei dos apresentadores, além de colegas como Silvio Santos, Bolinha e Raul Gil, apresentavam artistas como Waldick Soriano, Odair José, Márcio Greick e Morris Albert.

A música desses artistas, rotulada como brega, sustentava as gravadoras na época, mas nunca foi reconhecida como MPB, tanto que é totalmente ignorada no maior catálogo brasileiro do gênero, o Dicionário Cravo Albim de Música Popular Brasileira.

Um espetáculo, agora em cartaz no Rio de Janeiro, resgata com respeito e carinho, sem perder o bom humor, a tal música brega que já foi tão satirizada, mas que não deixa de encantar os românticos inveterados. “Paletó de Lamê, O Sucesso Dos Outros”, que está em cartaz no Teatro Café Pequeno, no Leblon, é uma colaboração entre Robson Camilo e Erika Riba, e tem sessões todas as quartas e quintas, até 24 de fevereiro.

Confira a cobertura completa do show Paletó de Lamê no portal Skol Beats

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