Mangá não!


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Exposição de Takashi Murakami em Versalhes sofre ataques de conservadores

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Exposição de Takashi Murakami em Versalhes causa polêmica

Não é a primeira vez que acontece. Jeff Koons chegou a enfrentar o mesmo tipo de crítica e resistência quando fez sua exposição no Palácio de Versalhes, dois anos atrás. Agora quem está lidando com críticas e abaixo-assinados contra sua exposição no venerado palácio francês é o artista plástico Takashi Murakami,  um dos mais populares artistas japoneses. Existe inclusive a ameaça de uma ação judicial contra a mostra que abre em 14 de setembro. As reclamações tem sido feitas por grupos conservadores e de extrema direita que querem que o palácio continue sendo uma relíquia do antigo sistema de reis e rainhas.

Em seus protestos os opositores citam a sexualidade explícita de algumas obras de Murakami como My Lonseome Cowboy e Hiropon, obras estas que não estarão em exposição no Palácio de Versalhes. Os abaixo-assinados tem títulos, Versalhes Mon Amour e Non Aux Mangas: Contre Les Expositions Dégradantes Au Chateau De Versailles (Não aos mangas: contra as exposições degradantes no Palácio de Versalhes). Esses abaixo-assinados conseguiram angariar até agora cerca de 8 mil assinaturas, incluindo a do Príncipe Sexte-Henri de Bourbon Parme (será parente da nossa família real?), um decendente de Louis XIV cujo sobrinho ganhou notoriedade em 2008 por mover uma ação judicial contra a exposição de Jeff Koons em Versalhes.

Essa oposição contra a arte contemporânea não é bem vista na França pois rejeitar a arte contemporânea é um ato que pode ser rechaçado por empregadores no futuro. Por essa razão muitos dos nomes das pessoas que assinaram esses abaixo-assinados contra Murakami no Palácio de Versalhes não foram revelados online.
 

 

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