Wirkin, a bolsa Birkin da Wallmart


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Ano de 2025 começa com polêmica da indústria do luxo

O ano de 2024 marcou uma discussão bastante pertinente: a indústria do luxo está acabando? Em meio a aumentos de preços, a qualidade dos novos produtos tem sido muito atacada e as margens de lucro impressionantes tem sido motivo de indignação. Ao mesmo tempo os grandes conglomerados de luxo tem apresentado perdas financeiras.

Uma das bolsas mais veneradas é a Hermès Birkin. Lançada em 1984 pela Hermès, a bolsa foi criada em homenagem à atriz francesa Jane Birkin. 

O modelo é símbolo de sucesso e exclusividade e seu preço é altíssimo. É um ítem que faz parte da maioria das coleções de bolsas e é um bom investimento, retendo e às vezes passando o valor de compra.

Para comprar uma Birkin não adianta somente ter o dinheiro. É necessário mostrar prévia fidelidade à marca, comprando outros produtos como lenços ou carteiras. É assim que se consegue um lugar numa lista para poder comprar uma Birkin, com espera que pode levar anos.  

Um engraçadíssimo episódio da série Sex and The City (episódio onze da quarta temporada) tem a maravilhosa relações públicas Samantha usando o nome da atriz Lucy Liu para comprar uma Birkin, em empreitada que acaba bem mal. 

Esse cortejo que é preciso fazer à marca para ter o “direito” de comprar uma bolsa também tem sido alvo de muito escrutínio do público. 

Bom lembrar que muita gente passa ao largo de todo esse ritual e compra por valores bem inferiores as bolsas “superfake”, modelos falsificados da Birkin tão bem confeccionados que podem enganar até os mais espertos especialistas em bolsas de luxo. E quem compra não precisa passar pelo crivo de vendedores que desprezam os clientes nas lojas oficiais da Hermès. 

Nos últimos dias de 2024 as redes sociais foram inundadas de posts sobre uma cópia da Hermès Birkin sendo vendida no site americano da Wallmart por menos de 100 dólares. Já apelidada de “Wirkin”, a Birkin do Wallmart, a bolsa é uma “dupe” da original, uma réplica bem parecida que, ao contrário das “superfakes”, não leva a marca, apenas o design quase igual. 

Havia modelos em doze cores diferentes, mas logo desapareceram da loja online, seja pelo interesse que geraram todos os posts nas redes sociais sobre a bolsa, seja pelo medo da Wallmart de ser agraciada com um processo da Hermès.

As opiniões do público seguem divididas, uns externam sua revolta pelos preços e práticas de exclusividade praticados pela marca oficial, outros acham que a onda das cópias foi longe demais.

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