Tati Quebra Barraco quebra o gelo que separa a eletrônica do funk carioca


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Foi um momento catártico. A pista da novíssima casa noturna carioca Fosfobox estava lotada, abarrotada e a platéia repleta do povo electroclash, mais jornalistas, mais top clubbers, mais os fãs sempre presentes do DJ da noite, Zé Roberto Mahr.

O set de Zé Roberto veio eclético, sem preconceitos, de cabeça aberta, como predizendo o que estava pra acontecer ali. Logo cedo a casa estava cheia, mesmo antes da 1 da madrugada e o DJ teve de levantar o bpm logo de cara. Foi muito techno no início que foi se metamorfoseando em novíssimos sons electro e aqui e ali uma surpresa, como raps antológicos ou clássicos acid house.

Foi só lá pelas 3 da manhã que a musa funk Tati Quebra Barraco apareceu, vindo de um outro show que tinha acontecido no Mourisco de Botafogo. Veio ela e sua comitiva funk, todos trajados em uníssono. Na mão uma bebida que não se pode dizer exatamente o que era, mas parecia algo como uma batida de côco.

E o pocket show da musa dos impropérios começou. Muita pornografia, bradada em conjunto com a platéia, que para surpresa de Tati sabia decor as letras das músicas. No final do show, que foi breve, Tati agradeceu várias vezes ao “proprietário” da casa, Cabbet Araújo, e ao público.

Este foi um dos momentos chave do movimento de popularização (ou elitização?) do funk carioca. Confira ainda esta semana na nova coluna Electro Bits entrevistas com nomes importantes do funk nacional: produtores, promoters, artistas e DJs…

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