Air não decepciona em noite etérea do C6 Fest


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Dupla francesa se apresentou no Brasil com a turnê de comemoração de 25 anos da banda

O festival C6 Fest vem se firmando como o melhor festival brasileiro de música atual, aquele que tem a melhor curadoria e oferece uma ótima experiência presencial. O Parque do Ibirapuera tem sido a sede do evento nas três edições que aconteceram em São Paulo. Infelizmente o C6 Fest só fez uma edição carioca no seu primeiro ano, em 2023. 

No sábado, 24 de maio, a atração mais esperada era a banda francesa Air que está em turnê mundial celebrando 25 anos de carreira. 

Air é uma dupla composta por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel. Eles se conhecem desde a adolescência, quando moravam em Versailles. 

O “casamento” desses dois franceses hiper talentosos tem gerado pérolas da música eletrônica que ficaram na história. São paisagens sonoras atmosféricas e retro-futuristas que remetem a uma ambientação etérea, extraterrestre. 

Assistir a um show ao vivo do Air é mais do que um concerto, é uma experiência imersiva e sensorial profunda, prometendo transportar o público para um universo particular. E assim foi em São Paulo no C6 Fest: uma experiência perfeita em todos os sentidos, uma confluência de tempo e lugar, som e luz, artista e público. A banda criou uma dimensão diferenciada, induzindo um estado de sonho e psicodelia.

A qualidade de som estava impecável com baixo intenso e cada nota atingindo os ouvidos perfeitamente, contribuindo para a atmosfera envolvente. A performance do Air transcende um show comum, aproximando-se de uma experiência de teatro imersivo expandindo as fronteiras entre ficção e realidade.

No show paulistano o Air, como prometido, tocou todas as faixas do álbum Moon Safari, lançado em 1998, aquele que contém pérolas como Sexy Boy, All I Need e You Make It Easy. Além das faixas desse álbum eles contemplaram uma platéia extasiada com hits como Highschool Lover, de 2000, da trilha do filme Virgin Suicides de Sofia Coppola e Cherry Blossom Girl, do álbum Talkie Walkie de 2004, entre outras. 

Uma apresentação ao vivo do Air representa uma redefinição do que um concerto pode ser na era digital. Combinando visuais digitais, um palco arquitetônico único e uma configuração instrumental sofisticada, eles expandem os limites da música eletrônica ao vivo. 

O Air é pioneiro na criação desse tipo de experiência transformadora e pessoal e ao vivo mostra que merece muito sua posição como um dos nomes mais importantes da história da música eletrônica.

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